Por Tracy Staedter
Quarta, 9 de fevereiro de 2011, 10:54 AM ET
Foto: TerreStar
Apesar de você estar lendo este texto agora em seu computador e/ou iPhone ou algum outro smartfone com acesso contínuo à web, sete entre dez pessoas ao redor do mundo não têm acesso à internet. São cerca de cinco bilhões de pessoas, segundo a organização A Human Right, cuja missão é "melhorar a condição humana defendendo e protegendo o acesso global à informação como um direito humano”.
Para combater essa disparidade, a fundadora Kosta Grammatis pretende comprar um satélite de comunicações TerreStar-1, da TerreStar, que pediu concordata em 2010.
A iniciativa chama-se Buy This Satellite (Compre este Satélite) e tem três fases: na fase 1, o grupo pretende arrecadar 150 mil dólares para finalizar um plano de negócios, organizar-se legalmente para fazer uma oferta pelo satélite e contratar engenheiros. Na fase 2, o grupo irá, entre outras coisas, efetivar uma oferta oficial pelo satélite, desenvolver um modem de código aberto e adquirir um slot orbital. Na fase 3, o grupo moverá o satélite para uma nova órbita ao redor dos países parceiros e fornecerá o serviço.
A Human Right já conversou com o pessoal da TerreStar, mas ainda se chegou a um preço final para o satélite. A princípio, os 150 mil dólares seriam suficientes para o pontapé inicial, mas o custo final provavelmente será bem mais alto. Segundo o website do grupo, um outro satélite chamado Iridium foi vendido recentemente por 23 milhões de dólares em 2000.
Mesmo se a instituição conseguir arrecadar os fundos necessários, A Human Right planeja financiar a cobertura gratuita permitindo que empresas de telecomunicações possam comprar e revender largura de banda de alta velocidade. Mas o serviço básico de acesso à internet será gratuito para todos.
Segundo o Human Right, "acreditamos que o acesso à informação é uma necessidade de cada cidadão global, e pretendemos enfrentar a desigualdade do acesso à informação tornando a internet tão onipresente que se possa contar com ela sempre: conectividade gratuita, global e sem interrupção”.
Fonte: http://blogs.discoverybrasil.com/noticias/tecnologia/
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